terça-feira, 29 de novembro de 2016

Oficina dos Desafios Lógicos

A necessidade do uso do raciocínio lógico apresenta papel importante na área da matemática, porém encontramos alunos com grande dificuldade em lidar com esses desafios. Baseados nisto, nós desenvolvemos a “oficina dos desafios lógicos" com os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Dom Pedro II, onde o objetivo era desafiar os alunos gerando neles o interesse e o prazer em resolver os problemas.

Metodologia: Selecionamos alguns desafios lógicos e escolhemos algumas turmas para aplicarmos a oficina. Separamos a turma em grupos, distribuímos um desafio para cada grupo, onde cada bolsista ficou responsável por um grupo.







Conclusão: Os resultados obtidos na aplicação das oficinas foram bem satisfatórios. As atividades eram desafiadoras e despertou raciocínio lógico dos alunos, visto que os desafios eram manipulados, permitindo-lhes a troca de experiências e de conhecimentos.

Observação: Nós apresentamos a oficina no Encontro de Saberes de 2016.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Virada Educação Minas Gerais – VEM/2016


A Virada Educação é um movimento iniciado pela Secretária de Estado de Educação, com o objetivo de trazer adolescentes de 15 a 17 anos, preferencialmente, àqueles que abandonaram os estudos, despertando nos mesmos o  interesse pela escola  novamente. Além disso, as atividades nas escolas são de caráter pedagógico e sócio- cultural.



O PIBID Matemática UFOP teve a sua participação na virada educação de 2016, na Escola Estadual Dom Pedro II, oferecendo desafios lógicos para os alunos resolverem, estimulando o raciocínio lógico e o cálculo mental, visando o despertar do interesse dos alunos pela matemática. Como incentivo foram oferecidos alguns prêmios para aqueles que concluíram os desafios.


 

 










Oficina: Número π (PI)


Proposta: Aplicar uma oficina para o 1º ano do Ensino Médio, que visa a descoberta do número π  e de onde surge esta constante tão importante para matemática, através de materiais concretos que possibilitam encontrar o valor de π, realizando uma divisão do comprimento de uma circunferência pelo seu diâmetro.


Desenvolvimento: Para realizar a atividade, foram entregues aos alunos objetos circulares (tampas de diferentes tamanhos, moedas, etc.), barbante, réguas, pinceis atômicos e calculadoras. Em grupo, os alunos foram orientados a fazer a medição do contorno da circunferência (seu perímetro) e seu diâmetro, anotando esses dados em uma tabela para posteriormente efetuar o cálculo necessário para se obter π.


 

Conclusão: Isso posto, os alunos, com os dados em mãos, efetuaram os cálculos chegando em valores que são próximos do irracional πpodendo correlacionar prática e teoria.



quinta-feira, 21 de julho de 2016

Oficina: Torre de Hanói

Essa oficina tem por objetivo trabalhar funções.

Deve ser entregue para cada dupla uma Torre de Hanói que é um objeto composto por uma base com três pinos e vários discos de raios diferentes. O objetivo do jogo é fazer com que todos os discos que estão no primeiro pino, no qual estarão empilhados de forma decrescente de tamanho como na figura a seguir, fiquem empilhados da mesma forma no terceiro pino, porém seguindo as seguintes regras: nunca colocar um disco maior em cima de um menor e mover um disco de cada vez.



Juntamente com a Torre, entregaremos uma folha de atividades sugerindo que os alunos transcrevam quantos movimentos, mínimos possíveis, eles conseguirão fazer para mover 1, 2, 3, 4 e 5 discos a cada jogada. Em duplas, os alunos deverão preencher o seguinte quadro.

Número de discos
Número de movimentos
Regularidade
1
2
3
4
5
n

Ao efetuar a experiência de transportar uma torre de uma coluna para outra, julgamos interessante considerar as seguintes questões ou problemas:
1. Inventar um e digo que nos possibilite anotar as diferentes movimentações efetuadas, nos casos de torres com 1,2, 3,4 ou 5 discos;
2. Analisar as regularidades que existem entre as torres de números pares e de números ímpares de discos;
3. Analisar os movimentos do disco 1 (o menor de todos), do disco 2 (o segundo menor de todos) e, assim, por diante;
4. Preencher o quadro abaixo e analisar as regularidades entre os números de deslocamentos entre eles:
5. Generalizar os aspectos acima para torres de 6,7 ou n discos;
6. Inventar uma equação que nos possibilite prever o número mínimo de deslocamentos para n discos.

Solução:

Número de discos
Número de movimentos
Regularidade
1
1
2 -1 = 2¹ - 1
2
3
2.2 - 1 = 2² - 1
3
7
2.2.2 - 1 = 2³ - 1
4
15
2.2.2.2 - 1 = 16 – 1
5
31
2.2.2.2.2 - 1 = 25 – 1
n
2n – 1
2.2.2...2.2 - 1 = 2^n – 1

Sistematização:
O jogo tem como objetivo que os alunos percebam que existem vários tipos de funções deve ser verificado juntamente com a ajuda dos alunos quais os tipos de funções que apareceram no decorrer do jogo e que essas funções podem ter um grau de polinômio n.
Esperasse que os alunos percebam que se tivermos um número n de discos e substituirmos na equação 2^n - 1, encontraremos a quantidade de movimentos, mínimos possíveis, sem precisar movimentar os discos.
É importante perguntar aos alunos quem esta em função do que, ou seja, o número de discos está em função do número de movimentos ou o número de movimentos está em função do número de discos. Tendo como objetivo que os alunos percebam que o número de movimentos esta em função do número de discos. Nesse momento deve pedir para que escrevam a função que representa esta regularidade. Esperasse que os alunos consigam escrever que:
M = 2^n - 1
Em que, M é a variável dependente e n é a variável independente.

Didática:

            Os alunos foram separados em 5 grupos, onde cada grupo possuía um exemplar da torre, e após explicado o sistema de alocação dos discos, foi proposto um desafio, onde além de descobrir quantos movimentos eram necessários para dispor os discos da forma desejada, com 2,3,4 e 5 discos, deviam observar se existia uma regra de recorrência pra n discos, a conversa entre o grupo foi importante na discussão se a quantidade de movimentos achada seria ou não a mínima possível, como erámos 5 bolsistas do PIBID, cada um auxiliou um dos grupos afim de instiga-los a encontrar a formula geral de movimentos e assim ganhar a competição. Os alunos se veem desafiados quando observam que não é tão simples quanto aparenta ser, então a própria curiosidade em conseguir descobrir o segredo por trás do questionamento, faz com que queriam saber quantos os movimentos e qual a fórmula procurada.






sábado, 25 de junho de 2016

Oficina Financeira Empresarial


Objetivo: Tem como objetivo tornar a aprendizagem e fixação de Juros mais didática e dinâmica.
Metodologia:
-Separar a turma em grupos com quatro alunos cada.
-Todos os grupos terão o mesmo exercício porem com valores diferentes.
-Cada grupo deve trabalhar os exercícios de modo que resolva as questões descritas abaixo:
A primeira situação o grupo vai trabalhar com juros simples cobrindo um gasto Y que é acrescentado a cada final de ano ao custo X do produto. O preço do produto sempre ira cobrir o valor X gasto na produção. O grupo deve descobrir o valor final do produto em X ano(s) sendo que precisam cobrir Y e ainda ter 10% de lucro.
Ex. grupo 1:
1)Um de seus produtos tem custo de R$1000,00, e em todo final de ano R$400,00 é acrescentado ao custo. Tendo em mente que sua empresa precisa cobrir o gasto e ainda ter 10% de lucro em uma venda: Descubra usando juros simples qual o valor final do produto em 2 ano(s).
Resolução:
1-      Capital: R$1000,00 ;
Taxa: 10 % +a porcentagem do acréscimo de R$400,00= 10/100+40/100 = 50%;
Tempo: 2 anos
J = C x I x T à J = 1000 x 0,5 x 2 à J=1000 .: O valor final do produto será R$2000,00


Em outro caso, a empresa do grupo deve comprar um maquinário de valor a vista de R$X,00. Mas como a empresa não tem esse dinheiro em caixa, foi necessário um empréstimo de 10% de juros ao mês. O parcelamento desse empréstimo foi de Z meses. O grupo deverá achar o valor final pago por sua empresa, fictícia, no maquinário.
Ex. grupo 1:
    2) Sua empresa precisa de um novo maquinário, que tem custo a vista de R$2000,00. Como não há dinheiro no caixa e a compra é urgente seu grupo pega um empréstimo com juros de 10% ao mês para ser pago em 2 meses. Qual o valor total pago pelo empréstimo?
Resolução:
2-      Capital: R$2000,00 ;
Taxa: 10% ;
Tempo: 2 meses
J = M – C ; M = C x (1 + I)^T  à M = 2000 x (1 + 0,1)^2 à M = 2420 .: O valor final do empréstimo será R$2420,00
No terceiro caso o lucro obtido na primeira situação devera ser investido de forma que cubra o prejuízo da questão (2), os alunos devem descobrir a taxa de juros que se deve aplicar sobre o montante para satisfazer o que foi pedido acima; em um determinado tempo.
Ex. grupo 1:
   3)Para recuperar o prejuízo (juros cobrado no empréstimo) da compra do maquinário vocês aplicam o lucro do primeiro exercício em uma bolsa. Descubra a taxa de juros que deve ser aplicada sobre o investimento em 1 mês.
Resolução:
3-      Investimento = R$1000,00
Lucro a obter = R$420,00
Tempo = 1 mês

J = M – C à 420= M – C à M = 1420 ; M = C x (1 + I)^T à 1420 = 1000 x (1 + Y)^1 à Y=42%







O desafio de Einstein


Os problemas de Einsten apresentam uma matemática sem fórmulas, baseada no raciocínio lógico. Onde os alunos precisam pensar um pouco mais, pois muitas das vezes não se usam contas matemáticas para resolve-lós, mas sim o raciocínio lógico.    
Dizem que Einstein formulou este desafio no século XIX. Segundo ele, 98% da população mundial não conseguiriam resolver! Veja se você faz parte dos 2%.
Há 5 casas de 5 cores diferentes; em cada casa mora uma pessoa de uma nacionalidade diferente. Esses 5 proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes marcas de cigarro e têm animais de estimação diferentes.

Considerando as informações dadas a seguir, pergunta-se:

- Qual deles tem um peixe?
- Qual a cor da casa em que cada um mora?
- Qual sua bebida preferida?
- Que marca de cigarro fuma?

Durante a aplicação dessa atividade os alunos demoraram um pouco pra descobrir a resposta, então quase no final da atividade montamos um quadro com as informações que tínhamos, e pedimos dois alunos que chegaram mais próximos das respostas, que preenchessem o quadro com as resposta que eles tinham achado. Como os dois não chegaram á resposta exata, no final só consertamos o que estava errado e completamos o que faltada.  




O Problema do Sorvete
Esse também é um problema que envolve raciocínio lógico, mas é um tipo de  problema mais fácil que o anterior. 

Os garotos A, B, C e D tomaram um dos tipos de sorvete ilustrados no boxe. Diga qual o nome deles e o que cada um tomou, considerando que Vicente não é A.












Durante a aplicação dessa atividade os alunos foram pegando as informações dadas no problema e foi concluindo um tomou cada sorvete.  Quem descobriu a resposta foi um aluno que usou rapidamente o raciocínio lógico  e descobriu a resposta certa. 

Oficina Jogando com a Lógica


Falar em raciocínio lógico sempre traz medo aos alunos. Porém desenvolver essa habilidade rápida é de grande importância. Conferir o troco do supermercado, decidir qual caminho fazer para chegar à escola ou debater sobre algum assunto, são exemplos de inúmeras situações do dia a dia que exigem esse tipo de raciocínio. Além de ajudar na saúde mental, pode se tornar divertido quando usado como passatempo ou desafios.

Metodologia:
-Separar a turma em grupos
-Entregar os desafios abaixo aos grupos:
Desafios:
Aniversário!
Quando perguntado sobre seu aniversário, um homem disse:
“Anteontem eu tinha 25 anos e no próximo ano, eu faria 28 anos”
Isso pode ser verdade apenas um dia em um ano. Em que dia ele nasceu?

Problema dos personagens da peça de teatro:
Pedro, André, Cláudio, Diego e Bernardo estão ensaiando uma peça de teatro em que há cinco personagens: um rei, um soldado, um bobo, um guarda e um prisioneiro.
-Pedro, André e o prisioneiro ainda não sabem seus papeis;
-No intervalo, o soldado joga cartas com Diego;
-Pedro, André e Claudio vivem criticando o guarda;
-O bobo gosta de ver o André, o Cláudio e o Bernardo representando, mas odeia ver o soldado.
Descubra o papel de cada um nessa peça.

Problema da Excursão:
Numa excursão a Roma para ver o Papa:
-Oito pessoas já haviam ido a Roma, mas não conheciam o Papa;
-Três já conheciam o Papa, mas nunca haviam ido a Roma;
-Ao todo, dez pessoas conheciam o Papa;
-Ao todo, nove pessoas nunca haviam ido a Roma.
Quantas pessoas participaram dessa excursão?