quinta-feira, 15 de outubro de 2015

#FicaPIBID


Se a educação não é uma ação simples, para que seja de fato democrática, precisa contar com professores conscientes do seu papel, comprometidos com a qualidade do ensino, protagonistas que se unem a outros para pensar e produzir, passo a passo, a história desse país. Vale lembrar Anísio Teixeira: ‘Educação não é privilégio’!

Não ao fim do PIBID, participe dessa luta.



GINCANA MATEMÁTICA - Projeto Especial

“Pois é pelo jogo e pelo brinquedo que crescem a alma e a inteligência. [...] Uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar”. (Chateau,1908)

I. INTRODUÇÃO
Observa-se, hoje, que o número de jovens desinteressados em Matemática – e também em outras ciências no geral – está crescendo cada vez mais. Com isso, percebe-se que muitos alunos concluem o ensino básico com defasagem e aversão à algumas matérias.
Visando o desenvolvimento de atividades didáticas que auxiliem na exposição de conteúdo matemático e a fuga do cotidiano da sala de aula, busca-se atividades cada vez mais estimulantes e desafiadoras, que trabalhem o raciocínio lógico-matemático consequentemente.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, sugerem o recurso aos jogos como um dos caminhos para se “fazer Matemática”, ora fornecendo contextos dos problemas ora servindo como instrumento para a construção de estratégias de resolução de problemas, neles é observado que:
Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações; possibilitam a construção de uma atitude positiva perante os erros, uma vez que as situações sucedem-se rapidamente e podem ser corrigidas de forma natural, no decorrer da ação, sem deixar marcas negativas. (BRASIL, 1998, p. 46)
Desse modo, o jogo, na Educação Matemática, “passa a ter o caráter de material de ensino quando considerado promotor de aprendizagem. A criança, colocada diante de situações lúdicas, apreende a estrutura lógica da brincadeira e, deste modo, apreende também a estrutura matemática presente” (MOURA, 1996, p.80).
Pensando em utilizar desse método, foi-se construída uma Gincana Matemática, onde os alunos pudessem brincar e socializar sem fugir do foco: o uso da Matemática.


II. METODOLOGIA
A Gincana Matemática é, na verdade, uma competição entre grupos, onde cada grupo deverá realizar uma sucessão de desafios. O grupo vencedor será aquele que realizar todas as etapas em menor tempo, que será cronometrado pelos bolsistas e organizadores.
Cada etapa-desafio é feita por um membro do grupo, que deverá correr para a próxima etapa assim que concluir a anterior. Quando errar ou não conseguir realizar alguma etapa, o grupo ganhará uma punição: 10 segundos acrescentados em seu tempo.
A turma inteira ganhará brindes e estímulos durante a Gincana, porém o grupo vencedor ganhará também um prêmio especial. No fim da Gincana, a turma será convidada para um lanche em comemoração ao que foi realizado.

II.I. ETAPAS DA GINCANA


1- TANGRAM: Montar o tangram definido pelos bolsistas com figuras geométricas planas;
2- BANBOLÊS: Correr entre os bambolês no chão para chegar à próxima etapa;
3- URNA: Tirar alguma figura geométrica plana da urna e responder: nome da figura, número de lados e arestas;
4- TUNEL: Passar rapidamente por debaixo do túnel para chegar à próxima etapa;
5- BALÕES-DESAFIOS: Estourar um balão e responder a questão que cair dele;
6- TANGRAM;
7- ESTOURO: Pegar um balão em cima da mesa e enchê-lo rapidamente até estourar para seguir até a próxima etapa;
8- BOLICHE: Usar a bola para derrubar alguma latinha. A latinha derrubada terá um desafio matemática, que deverá ser respondido para finalizar o circuito.


III. DESENVOLVIMENTO
Vista geral da Gincana

Etapa 1- Tangram                             Etapa 3 - Urna


     
 Etapa 2 - Bambolês               Etapa 4 - Balões


Etapa 8 - Boliche

A Gincana foi aplicada em uma turma do 6º ano, que foi dividida em grupos escolhidos pelos próprios alunos.






Após a realização da Gincana, houve uma brincadeira bônus: Torta na Cara. Os grupos competiriam, 1 a 1, onde o participante que respondesse errado levaria uma “tortada” na cara. As perguntas feitas eram problemas de matemática que necessitavam lógica e conhecimentos básicos.

Bônus: Torta na Cara

Ao fim, os alunos foram convidados para um lanche em grupo, com direito a bolo e suco, fornecidos também pelos bolsistas. O Grupo Vermelho, vencedor da Gincana, recebeu jogos de Xadrez como prêmio e os demais alunos ganharam doces como agradecimento pela participação.


IV. COMENTÁRIOS FINAIS
- Os alunos empolgaram muito com a Gincana, superando as expectativas dos bolsistas;
- Para uma próxima Gincana ou oficina de grande porte, necessitaríamos de ajuda de mais pessoas, pois apenas os bolsistas não conseguiram controlar totalmente a movimentação dos alunos;
- Viu-se a carência de didáticas mais elaboradas e trabalhos lúdicos no ambiente escolar, precisando de mais investimentos nesse quesito;
- As demais turmas que não participaram da Gincana ficaram chateadas e com vontade de participar também, então seria viável que estas fossem incluídas em eventos futuros.


Gincana feita no dia 16/09/2015.



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Oficina Literária: O homem que calculava

Resumo
O livro conta a história de Beremiz, jovem árabe que descobre uma enorme habilidade matemática ao pastorear ovelhas e calcular folhas de árvores. Ao encontrar o bagdali (natural de Bagdá) Hank Tade-Maiá, eles iniciam uma viagem a Bagdá. Ao longo da jornada, Beremiz vai conhecendo pessoas e lugares e solucionado diversas situações por meio de suas habilidades matemáticas: a partilha de 35 camelos por 3 herdeiros, a divisão de 21 vasos com conteúdos diferentes por 3 sócios, dentre outras questões. 
O protagonista encontra muitas pessoas importantes e a todos impressiona com sua inteligência e a forma prática e simples de resolver questões relacionadas à matemática. Chegando a Bagdá, Beremiz cai nas boas graças do Califa e também se torna professor de matemática da jovem Telassim, cujo rosto ele não pode ver. Mesmo assim se apaixonam.
Após vencer brilhantemente um desafio proposto por sete sábios, Beremiz diz ao califa que deseja casar-se com Telassim. Para isso, é submetido a um último desafio: decifrar a cor dos olhos de um grupo de escravas, apenas ouvindo as suas declarações, que poderiam ser verdadeiras ou não.
Vencido o desafio, Beremiz se casa com Telassim, que já era cristã, e converte-se também ao cristianismo. Faz questão, no entanto, de ser batizado por um bispo que conhecesse a teoria de Euclides. Beremiz e Telassim vão morar em Constantinopla e têm três filhos.


CONTEXTO
Sobre o autor
Júlio César de Melo e Souza desenvolveu a atividade literária juntamente com o magistério. Publicou 117 livros, sendo considerado hoje um dos pais da etnomatemática, ciência que estuda a forma como a matemática é usada por diferentes culturas e etnias.
Importância do livro
O professor e engenheiro carioca Júlio César de Mello e Souza escreveu, sob o pseudônimo Malba Tahan, várias obras que o consagraram como pioneiro da difusão da educação matemática no país. Por meio da fantasia e do encantamento das lendas árabes, o autor difundiu o gosto e a curiosidade pelo mundo da matemática. O Homem que Calculava, seu maior sucesso, tornou-se um clássico da literatura infanto-juvenil e é lido até hoje, estando na 75ª edição, a primeira edição data de 1938. O livro foi premiado pela Academia Brasileira de Letras.



ANÁLISE
Apesar de não ser um livro didático, é muito recomendado nas escolas pela forma como apresenta a matemática. O autor busca colocar a disciplina de forma divertida e lúdica, incentivando uma nova maneira de pensar o aprendizado. Como professor de matemática, o escritor Júlio César conhecia bem as necessidades dos alunos e acreditava que o ensino podia ser mais agradável para o estudante
O livro apresenta uma matemática sem fórmulas, baseada no raciocínio do protagonista Beremiz. O Homem que Calculava mostra, com isso, que a disciplina não é um conjunto de fórmulas decoradas e que o conhecimento pode solucionar questões do dia a dia.



Planejamento



Planejamento Mensal - Agosto

Objetivo central: aplicar oficinas nas turmas disponíveis, intercalando as semanas, para que seja possível observar o desenvolvimento dos alunos no decorrer do mês/semestre; aplicar oficinas que sejam condizentes com o conteúdo visto pelos alunos em sala de aula, com fim de praticar e fixar o conteúdo em questão de maneira um pouco mais descontraída. Além das oficinas procuraremos turmas para que sejam dadas monitorias junto aos professores de matemática de cada turma.

Oficinas:
64. Multiplicações (Russo, Árabe e Retas)
89. Descobrindo os Números Primos

Dias de aplicação:
Do dia 10 ao dia 14 de agosto: Reunião com o supervisor e integrantes, onde voltaremos às atividades na escola, e onde aplicaremos a oficina 64.Multiplicação (Russo, Árabe e Retas).

Do dia 17 ao dia 21 de agosto: Reunião com supervisor e integrantes, onde serão discutidos os resultados obtidos na oficina aplicada, construção da próxima oficina, que seria 89. Descobrindo os números primos, para futura aplicação, além de disponibilizar monitorias.

Do dia 24 ao dia 28 de agosto: Reunião com supervisor e integrantes, onde serão discutidos os resultados obtidos na oficina aplicada, escolha das oficinas para o restante do semestre, construção de uma nova oficina, disponibilizar monitorias.

Observação:

            Foram colocadas no planejamento as semanas que serão trabalhadas pois esse planejamento inicial foi construído nas férias, logo não encontramos com o supervisor para que possamos consultar o calendário escolar adotado pela escola Dom Pedro, assim que possível as datas referentes serão devidamente transcritas no planejamento semestral.

Oficina: Descobrindo os números primos

Descobrindo os números primos:
Esta é uma atividade que permite aos participantes, encontrar os
números primos entre um e 100, através do Crivo de Erastóstenes.
Na antiguidade, o grego Erastóstenes (276 -194 a.C.), da Escola de Alexandria,
desenvolveu um método para Encontrar números primos, chamados de Crivo
de Erastóstenes.
    Aplicando esse método, vamos encontrar os números primos entre 1 e 100.
Desenvolvimento da atividade:
- Marque o número 1 (pois ele não é número primo);
- Marque os múltiplos de 2, exceto ele próprio;
- Marque os múltiplos de 3, exceto ele próprio;
- Marque os múltiplos de 5, exceto ele próprio;
- Marque os múltiplos de 7, exceto ele próprio.

Após  a marcação dos números, conclui-se que os que não foram marcados são os chamados números primos, que são aqueles que possuem apenas dois divisores diferentes ,  1 e ele mesmo.










quinta-feira, 10 de setembro de 2015

OFICINA: Donald no País da Matemágica

ESCOLA ESTADUAL DE OURO PRETO



INTRODUÇÃO
No cenário atual da educação matemática, percebe-se a necessidade de mudança nas práticas pedagógicas dos professores, visto que deparam com vários desafios ao ensinar matemática, bem como fazer com que os estudantes aprendam.
Segundo a SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, o cinema poderá ser uma ferramenta e instrumento útil, mostrando a existência de diversas culturas e linguagens, além de dar a devida importância de cada uma delas para seu povo. O professor pode utilizar a linguagem do cinema para discutir assuntos relacionados à história, artes, entre outros. Pode tratar também de diversos temas do cotidiano de seus alunos.
Neste pequeno projeto, o vídeo será usado como ferramenta pedagógica para ensinar e reforçar os conceitos da Matemática. O vídeo escolhido foi “Donald no País da Matemágica”, um curta de 27 minutos que estrela o Pato Donald, foi lançado nos EUA em 1959.


O FILME
O Pato Donald, segurando um rifle de caça, passa por uma porta e descobre que ele entrou em um lugar chamado "País da Matemágica". Lá ele encontra árvores com "raízes quadradas", um rio com correnteza de números, e um lápis ambulante que lhe desafia para um jogo da velha (e ganha). Curiosamente, uma ave geométrica recita (incorretamente) os primeiros 15 dígitos de Pi. Logo, Donald ouve uma voz que se denomina "O Verdadeiro Espírito da Aventura", e que irá guiar Donald em sua jornada através do "País das Maravilhas da Matemática".
Donald inicialmente não fica interessado no "País da Matemática", dizendo que a matemática é para "intelectuais". Então a voz sugere uma ligação entre a matemática e a música, alegando que sem os intelectuais não existiria a música, embora, Donald continue intrigado. Primeiramente, Donald descobre as relações entre as oitavas e o comprimento. Em seguida, Donald se encontra na antiga Grécia, onde Pitágoras e seus contemporâneos estão descobrindo essas mesmas relações. Pitágoras (com uma harpa), um flautista, e um tocador de contrabaixo tocam músicas juntos, e depois de alguns momentos Donald se junta a eles, usando um vaso como um tambor. A música de Pitágoras é, como explica o Espírito, a base da música de hoje.
Depois de apertar a mão de Pitágoras, Donald encontra na palma de sua mão um pentagrama, o símbolo secreto da sociedade pitagórica. O Espírito então mostra Donald como a misteriosa regra de ouro aparece no pentagrama. Em seguida, é mostrado que o pentagrama contém o segredo para a construção do retângulo de ouro. De acordo com o Espírito, o retângulo de ouro tem influenciado tanto culturas antigas e modernas, em muitos aspectos.
Donald aprende que o retângulo de ouro aparece em muitos edifícios antigos, como o Parthenon e a Catedral de Notre Dame. E também que pinturas, tais como a Mona Lisa e várias esculturas contêm vários retângulos de ouro escondidos. A utilização do retângulo de ouro é encontrada ainda em arquitetura moderna, como os prédios da Sede da Organização das Nações Unidas em New York.
O Espírito mostra a Donald como o retângulo de ouro e pentagrama, estão relacionados com o corpo humano e a natureza, respectivamente. O corpo humano contém "as proporções ideais" do número áureo; Donald tenta fazer o seu próprio corpo encaixar nessa proporção, mas os seus esforços são em vão, e ele só consegue se encaixar em um pentágono. Então é mostrado que o pentagrama e o pentágono podem ser encontrados em muitas flores e animais, tais como a petúnia, o jasmim estrela, a estrela do mar, a flor de cera, e as conchas do mar.
Donald aprende que a matemática não se aplica apenas à natureza, arquitetura e música, mas também em jogos, incluindo xadrez, beisebol, futebol, basquete, amarelinha e bilhar (Donald sugere também o jogo passa-anel, mas o Espírito não inclui essa opção). Temas do livro "Alice Através do Espelho" de Lewis Carroll estão espalhados por todo o cenário do tabuleiro de xadrez; o Espírito explica que próprio Lewis Carroll era um matemático além de escritor. A cena do jogo de bilhar, descreve os cálculos envolvidos no jogo como "sistema de retângulos", mas Donald nunca apreende totalmente como fazer os cálculos sozinho.
O Espírito sugere à Donald um jogo mental dentro de sua cabeça, mas ele encontra a mente de Donald totalmente desorganizada e confusa, com "ideias antiquadas", "conceitos falsos", "superstições" e "confusão". Após uma limpeza mental na cabeça de Donald, ele imagina um círculo e um triângulo em sua mente, e descobre que isso foi útil em invenções como a roda, o trem, a lupa, a furadeira, a hélice, e o telescópio.
Donald descobre que o pentagrama pode ser desenhado dentro de si mesmo infinitamente; mas o Espírito explica que não existe lápis suficientemente apontado, ou papel suficientemente grande para fazer desenhos tão pequenos, e que só na mente se pode conceber o infinito. O Espírito afirma que os conhecimentos científicos e tecnológicos são ilimitados, e as chaves para destrancar as portas do futuro é matemática. Ao final do filme, Donald compreende e reconhece o valor da matemática. O filme termina com uma citação de Galileu Galilei: "A matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o universo".


OBJETIVOS
- Promover a socialização dos alunos através do trabalho em grupo;
- Integração das tecnologias de informação e de comunicação no currículo escolar;
- Extração dos conceitos matemáticos presentes no curta;
- Aplicações da geometria na montagem de objetos e máquinas.


METODOLOGIA
- Exibição do curta “Donald no País da Matemágica”;
- Divisão da turma em grupos;
- De acordo com o curta, a geometria está presente em várias invenções do homem. Cada grupo deverá fazer uma montagem que represente uma invenção, através de figuras geométricas planas fornecidas pelos bolsistas. Exemplos:


- Após a montagem, cada grupo receberá questões sobre a imagem que criaram:
- Qual invenção vocês retrataram através da geometria?
- Quantas figuras geométricas vocês utilizaram na montagem?
- Qual o nome de cada figura geométrica utilizada?
- Quantas arestas e vértices há em cada figura geométrica usada?
- Seria possível substituir estas figuras por outras? A invenção funcionaria do mesmo modo?
Exemplo: no lugar dos círculos que formam os pneus, seria possível usar triângulos? O automóvel funcionaria do mesmo modo? Por quê?
- Sem a matemática seria possível criar essa invenção? Por quê?

- Correção e debate sobre a atividade.


DESENVOLVIMENTO
A oficina foi aplicada em uma turma da 6ª série e seguiu a seguinte ordem cronológica:
Primeiro os alunos convidados a assistir o curta metragem e espalharam-se diante o monitor para assistir ao mesmo. Foram alertados sobre a importância de assistir o filme com atenção, pois vários detalhes seriam primordiais para a realização da atividade que sucederia o curta.
Após o fim do vídeo, a turma foi dividida em grupos escolhidos pelos próprios alunos. Cada bolsista ficou responsável em auxiliar um grupo, caso surgissem dúvidas ou dificuldade na realização da tarefa. Então a atividade foi entregue a cada grupo, assim como os materiais necessários para fazê-la. O grupo deveria entrar em debate e escolher uma invenção que acham importante para a humanidade e que fora criada através da geometria. Durante a montagem, vários alunos tiveram dúvidas em como recortar certas figuras geométricas que usariam na montagem da invenção escolhida, então os bolsistas puderam ajudar nessas questões quando necessário. Observamos que durante a montagem do cartaz, os grupos ficaram bastante animados em fazê-la, buscando ajuda e mostrando o que estavam fazendo.
Após a montagem, o grupo deveria responder ao questionário feito que estava na folha entregue inicialmente. Neste momento, os alunos tiveram dificuldade em realizar a tarefa e pouca compreensão. Alguns insistiram em não fazer e realmente não fizeram. Porém, com a ajuda e incentivo dos bolsistas, conseguimos que a maioria dos grupos respondessem as questões. Observou-se a dificuldade em responder o questionário, por falta de conhecimento em geometria plana.


CONCLUSÃO
Após a conclusão da oficina e correção dos questionários, viu-se a importância de elaborar materiais mais trabalhados e dinâmicos como o que foi feito. Observamos a defasagem dos alunos quanto à geometria e que precisam de mais apoio nesse tópico, que é de extrema importância na vida acadêmica e cotidiana de cada aluno que estava ali.
Além disso, foi gratificante ver que os alunos animarem participar e fazer a oficina, que têm sede de um ambiente mais agradável fora da monotonia da sala de aula.

Turma assistindo ao filme.








Mural com os cartazes criados.



Questionários:




OFICINA APLICADA NO DIA 20/08/2015
BOLSISTAS PRESENTES: ÉRICA, JOZILAINE, PATRÍCIA E THALES.


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

PLANEJAMENTO: AGOSTO 2015 - Escola Estadual de Ouro Preto

Calendário referente ao mês de Agosto de 2015, que inicia o período de atividades do segundo semestre do ano:


DIA 25/08: 
- Reunião com o colegiado.

DIA 10 AO DIA 14:  
- Aulas de dúvidas;
- Aula especial de reforço para o aluno Lúcio.

DIA 17 AO DIA 21:  
- Aulas de dúvidas;
- Aula especial de reforço para o aluno Lúcio;
- Gincana de Matemática.

DIA 24 AO DIA 28:   
- Aulas de duvidas;
- Aula especial de reforço para o aluno Lúcio;
- Finalização do Laboratório de Matemática;
- Filme com abordagem matemática e atividades referentes ao mesmo.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

OFICINA: Pavimentação do Plano

INTRODUÇÃO
Este trabalho, realizado pelo Pibid Matemática na Escola Estadual de Ouro Preto, consiste em desenvolver conceitos da Geometria através da pavimentação com figuras geométricas regulares ou não, de um tipo ou mais, sem deixar falhas entre as figuras e sem sobreposição entre elas.

Desse modo, é possível abordar elementos da Geometria, como classificação de triângulos, definição de quadrados, ângulos, retas, etc. e aprimorar o domínio no uso de régua, compasso, tesoura e esquadro para a construção das figuras geométricas.


OBJETIVOS
O principal objetivo da oficina é relembrar e reforçar os conceitos da Geometria Plana, visto que muitos alunos possuem dificuldade para trabalhar com o conteúdo, que é de extrema importância para a vida acadêmica e cotidiana da pessoa.
Além disso, viu-se a importância de promover o trabalho em grupo para incentivar a socialização pacífica entre colegas de turma.

PUBLICO ALVO
A oficina foi aplicada em uma turma do 9º ano / 8ª série. Porém, visamos que é possível aplicá-la em diferentes séries, por não haver um nível de dificuldade elevado.

DESENVOLVIMENTO
1- Os alunos foram divididos em grupos, deixando a divisão livre entre eles.
2- Então foram instruídos a construir figuras geométricas com os materiais que foram disponibilizados a eles (papel cartão, tesoura, régua, compasso e esquadro), sendo reforçados que eles iriam usar tais figuras para pavimentar uma cartolina, portando elas deveriam encaixar entre si. Em caso de dúvidas e necessidade de ajuda, cada grupo contava com um bolsista para auxiliar.
3- Feitas as figuras geométricas, foram distribuídos cartolinas e colas para os grupos montarem suas pavimentações, com o acompanhamento de um bolsista em cada grupo e do supervisor José Cláudio na sala de aula.
4- Os grupos deveriam pavimentar a cartolina de modo que não haja falhas entre as figuras e nem sobreposição entre elas.
5- Depois de pavimentadas, as cartolinas foram expostas em mural e foi-se discutido os erros de cada uma (quando houvesse erro): porque houve falha entre as figuras e porque elas não se encaixaram.








REFERÊNCIA
ALVARENGA, T.F.; SILVA, R.R.; WROBEL, J.S. Oficina de Pavimentação com Quadrados e Triângulos Equiláteros. -  Espírito Santo, 2014.


Todos os bolsistas estavam presentes e participaram da oficina.
Oficina aplicada no dia 07/05/2015

terça-feira, 30 de junho de 2015

Depoimento - Patrícia

Me chamo Patrícia de Miranda Coelho Pinto, participo do PIBID matemática desde o primeiro semestre de 2014. O PIBID representa para mim uma oportunidade de conhecer o ambiente escolar de forma geral, possibilitando ter experiências que fazem toda a diferença na vida de um futuro professor. Como participante do programa há mais de um ano, tive a oportunidade de ter contato com alunos do ensino básico, como monitora de matemática e em sala de aula aplicando oficinas. Essas experiências adquiridas não apenas ampliaram meu conhecimento acerca de conteúdos matemáticos, sobre a vida escolar e a profissão de professor, mas me fez crescer como pessoa a medida que nos possibilita sermos mais críticos e a tomar decisões, a nos colocarmos no “ lugar do outro”. O Pibid na minha opinião, faz muita diferença na vida de um futuro professor.



segunda-feira, 29 de junho de 2015

Depoimento - Thales Lima


Bolsista: Thales Luís de Lima
Coordenador: Prof. Dr. Sebastião Martins Xavier
Supervisor: José Claudio



Conheci o Pibid assim que comecei o curso de Licenciatura em Matemática na UFOP, no primeiro semestre de 2014, com meus 18 anos de idade. Na época, ainda novo e perdido em meio a tantas novidades, sem saber o que fazer e por onde começar, eu tinha apenas um objetivo: formar e ser professor.
Mas apenas o diploma do curso me transformaria em professor?! Eu nunca havia entrado em uma sala de aula como educando, não sabia o cotidiano da escola, não conseguia conter o nervosismo em frente uma turma de 35 alunos e muitos menos reagir às dificuldades que aparecem na sala de aula. Então provavelmente eu seria apenas mais um professor despreparado, mais um pra enganar os alunos fingindo que estou ensinando e enganar a mim mesmo, como se essa situação fosse confortante. Mas não é nada confortante. São 35 seres humanos que têm fome de educação e ensino, que precisam de mim para crescerem na vida.
Então, no segundo semestre de 2014 eu entrei para o Pibid. Fui encaminhado para uma escola estadual da cidade que dispunha de Ensino Fundamental e Médio, distribuídos no período da manhã, tarde, integral e noturno (EJA). Foi um choque de realidade, porque me deparei com pessoas mais velhas que eu e que ainda estavam no Ensino Médio.
Na escola, junto com meu grupo, organizamos monitorias de dúvidas, oficinas para trabalhar o conteúdo da Matemática de modo diferenciado, gincanas, apoio ao professor dentro de sala de aula, preparatórios para o ENEM, laboratório, etc.
No primeiro momento tive muita dificuldade de socializar e ter iniciativa para trabalhar e fluir com o projeto. Me deparei com turmas extremamente indisciplinadas; com alunos de Ensino Médio que não sabiam as operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão); com alunos carentes que exalavam necessidade de carinho no primeiro contato e que queriam estar presentes ao meu lado pelo simples fato de ter atenção; com alunos que me repudiavam e não faziam questão da minha presença e do meu trabalho. Enfim, me deparei com vários perfis diferentes em um ambiente único e só pude perceber uma coisa: preciso tomar atitudes e encarar essa realidade, essas pessoas precisam de mim.
E agora estou com 20 anos, nem tão mais velho em relação à quando entrei. Mas tenho a impressão de que estou maduro agora, que eu era um adolescente perdido em uma escola e que evolui infinitamente depois que coloquei o pé lá dentro. E o melhor de tudo é ter a sensação de dever cumprido, de ver que consegui ensinar algo a alguém e que isso fará uma diferença tremenda na vida dela... Me sinto humano quando faço algo assim, que não é mais que minha obrigação como bolsista, mas que me alegra em sentir a gratidão no rosto do aluno.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Oficina “Quadrado 81 u.a.”

Este material pode ser aplicado em sala de aula como uma atividade, para os alunos construírem o quebra-cabeça ou como um jogo, ou seja, o professor leva o quebra-cabeça pronto para os alunos montarem. Em qualquer uma das maneiras este quebra-cabeça constitui uma atividade individual, onde serão abordados conceitos de lógica e área/perímetro de figuras planas.

Nós optamos por aplicar esta oficina como uma atividade onde os alunos participariam da construção do material. Seguimos os seguintes passos:

- Levamos uma folha quadriculada para cada aluno, medindo 15X15 unidades de área cada folha.

-Distribuímo-las para os alunos e pedimos que cada um desenhasse e recortasse dessa folha as seguintes figuras:
v  Um quadrado de lado 4 u.a.
v  Um retângulo de medida 4x3 u.a.
v  Um retângulo de medida 4x2 u.a.
v  Um retângulo de medida 6x2 u.a.
v  Um retângulo de medida 5x3 u.a.
v  Um retângulo de medida 6x3 u.a.

Obs.: Durante esse processo, é importante observar se os alunos entenderam a atividade de fato e se estão recortando os retângulos corretamente.

Após a construção do material, os alunos foram desafiados a construir um quadrado com as seis peças recortadas. Com o quadrado pronto, os alunos foram questionados:
v  Qual a área do quadrado construído?
v  É possível construir o quadrado justapondo as peças de outra forma?
v  É possível construir um quadrado com 64 u.a. ou 100 u.a.?


Com essas indagações, várias reflexões surgiram dentro de sala, o que auxiliou os alunos na construção de alguns conceitos referentes a área de figuras planas, com a utilização da lógica matemática.